Partido Comunista Portugu�s
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Regras comuns para o mercado interno da electricidade - Declaração de voto de Ilda Figueiredo no PE
Terça, 17 Junho 2008
É interessante verificar como neste terceiro pacote da liberalização do sector da electricidade continuam a usar os mesmos argumentos, esquecendo que cada vez menos conseguem controlar a acção dos grupos económicos e financeiros que actuam no mercado, impõem as suas regras, aumentam preços, despedem trabalhadores, aumentam a precariedade do trabalho e falham cada vez mais nas respostas de serviço público que devem desempenhar.

Embora seja verdade que "sem um mercado operacional da electricidade e do gás, a União Europeia terá cada vez maior dificuldade em garantir a segurança do aprovisionamento, a sustentabilidade de um mercado da energia pobre em carbono e a competitividade global", a verdade é que tal só será possível se houver um sector público forte.

Mas o que estão a propor é exactamente o contrário. Estão a insistir numa maior liberalização e na destruição do que ainda resta nalguns países deste sector público. Depois, para tentar tapar o sol com uma peneira, falam de uma carta de defesa dos consumidores. Veremos a sua aplicação. De qualquer modo, a questão essencial é a liberalização do sector, pelo que a nossa votação final só podia ser contra.