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Visto
os fundos estruturais, por força do princípio da subsidiariedade,
serem geridos de maneira descentralizada através das autoridades
nacionais e regionais, a Comissão sugere ao Senhor Deputado que,
relativamente aos meios financeiros que possam ter sido
disponibilizados para o período de 2000-2006
na região de Lisboa1,
se dirija directamente às autoridades portuguesas responsáveis pela
gestão dos programas operacionais (P.O.), que são os seguintes:
i)
P.O. FEDER Economia (2000-2006)
Gabinete
de Gestão do PRIME
Rua
Rodrigues Sampaio, 13
1169-028
Lisboa
Tel.:
+ 351 213 112 100
Fax:
+ 351 213 112 197
E-mail:
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Sítio
web: http://www.prime.min-economia.pt/
ii)
P.O. FEDER/FSE Lisboa e Vale do Tejo
(2000-2006)
Comissão
de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo
Rua
de Artilharia Um, 33
1269-145
Lisboa
Tel.:
+ 351 213 837 100
Fax:
+ 351 213 847 985
E-mail:
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Sítio
web: http://www.ccdr-lvt.pt/
Quanto
aos meios financeiros que possam ter sido disponibilizados para o
período de 2007 2013 na região de Lisboa, as autoridades
responsáveis pelos programas operacionais em questão são as
seguintes:
i)
P.O. FEDER Lisboa (2007-2013)
Comissão
de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo
Rua
de Artilharia Um, 33
1269-145
Lisboa
Tel.:
+ 351 213 837 100
Fax:
+ 351 213 847 985
E-mail:
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Sítio
web: http://www.ccdr-lvt.pt/
ii)
P.O. FEDER Valorização do Território
(2007-2013)
Gabinete
de Gestão do P.O.V.T.
Avenida
Infante Santo, 2
1350-178
Lisboa
Tel:
+351 213 944 643
Fax:
+351 213 944 890
E-mail:
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Sítio
web: http://www.povt.qren.pt
iii)
P.O. FSE Potencial Humano (2007-2013)
Gabinete
de Gestão do P.O.P.H.
Avenida
José Malhoa, 14 - 7.º A
1070-158
Lisboa
Tel.:
+ 351 217 227 281
Fax:
+ 351 217 241 180
E-mail:
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Sítio
web: http://www.poph.qren.pt
Por
outro lado, no contexto da política de transparência praticada pela
Comissão com os Estados-Membros, foram criados numerosos sítios na
Internet no domínio dos fundos estruturais para os períodos de
2000-2006 e 2007-2013, que constituem uma fonte de informação a não
negligenciar para este tipo de pesquisa.
Como
já foi referido na resposta da Comissão à pergunta E-5629/082
da Senhora Deputada Ilda Figueiredo, de uma maneira geral não
compete a esta instituição propor programas nacionais ou regionais
específicos de apoio. No sector das rochas ornamentais, em
particular, não existe, por conseguinte, um contributo comunitário
especialmente previsto e as empresas portuguesas do sector podem ser
apoiadas pelos fundos estruturais no âmbito dos P.O. atrás citados.
Para
além das operações co-financiadas pelos
fundos estruturais, a Comissão apoia a competitividade das empresas
empenhadas na inovação e na modernização, especialmente das
pequenas e médias empresas (PME). Poderão obter-se informações
mais completas sobre as medidas de apoio da Comissão no portal
europeu dirigido às PME3.
Na verdade, o papel essencial destas empresas na economia europeia
foi reconhecido no «Small Business Act», adoptado em Junho de 2008,
que instaurou todo um quadro político para a União Europeia e para
os Estados-Membros4
no domínio das PME. A fim de melhorar o acesso destas empresas ao
financiamento, o Banco Europeu de Investimento conseguiu, além do
mais, reunir um montante global de 30 mil milhões de euros destinado
a empréstimos às PME. Finalmente, no domínio dos auxílios
estatais, a Comissão adoptou uma isenção temporária de dois anos
para auxílios que não excedessem 500 000 euros, de forma
a melhor apoiar as empresas e, designadamente, as PME.
A
«Enterprise Europe Network» (EEN)5
faculta informações sobre todas as medidas de apoio da União
Europeia às pequenas empresas, como a transferência de
conhecimentos ou a identificação de parceiros comerciais.
A
Comissão apresentou igualmente uma proposta de estratégia
integrada6
relativa às matérias primas, que, entre outras medidas, prevê
incentivar um aprovisionamento sustentável a partir das fontes da
indústria extractiva da UE.
No
que diz respeito às rochas ornamentais,
que comportam, indiscutivelmente, uma dimensão artística, os
direitos de propriedade intelectual (marcas comerciais, desenhos e
modelos, ou ainda indicações geográficas) podem ser utilizados
pela indústria para proteger os seus produtos e combater a
contrafacção. A protecção da propriedade intelectual pode servir
para fazer cessar as importações na União de produtos de
contrafacção fabricados no estrangeiro (através dos controlos
aduaneiros) e para lutar contra este problema nos países de origem.
A indústria poderá igualmente prever a certificação dos seus
produtos com base nas normas europeias pertinentes como, por exemplo,
a EN 12059:2008 (Produtos de pedra natural - Trabalho de
cantaria - Requisitos), a EN 12670:2001 (Pedra natural -
Terminologia), a EN 12440:2008 (Pedra natural - Critérios de
denominação), a EN 1467:2003 (Pedra natural - Blocos em
bruto - Requisitos), ou ainda a EN 1468:2003 (Pedra natural -
Placas em bruto - Requisitos).
Em
finais de 2005, a fim de melhorar a
transparência e permitir aos consumidores europeus que tomassem as
respectivas decisões com conhecimento de causa, a Comissão adoptou
uma proposta de regulamento7
que exige a indicação do país de origem em determinados produtos
importados. O regulamento proposto aplicar-se-á apenas aos produtos
cuja utilidade tiver sido demonstrada na sequência de amplas
consultas das organizações industriais. No entanto, o Conselho
ainda não chegou a uma decisão sobre a proposta da Comissão.
Por
último, o projecto integrado para as PME denominado I-STONE,
de uma duração de quatro anos e que terminou em 2008, tinha um
orçamento total de 11,3 milhões de euros para 42 participantes
provenientes de 14 países europeus e três países não
europeus. A contribuição da Comissão para este projecto, no âmbito
do 6.º Programa-Quadro, elevou-se a 6,4 milhões de euros,
125 000 euros dos quais foram atribuídos ao único
parceiro português. Entre as indústrias directamente beneficiárias
dos resultados da investigação, estão também presentes seis
empresas portuguesas. Podem obter-se informações mais
pormenorizadas sobre o projecto e uma repartição dos orçamentos
anuais por país e por participantes no seguinte endereço:
http://cordis.europa.eu/fetch?CALLER=FP6_PROJ&ACTION=D&RCN=75741&DOC=1&CAT=PROJ&QUERY=1
1
Para além dos programas operacionais FEDER sectoriais, a que as
questões do Senhor Deputado não dizem respeito.
2
http://www.europarl.europa.eu/QP-WEB/home.jsp.
3
http://ec.europa.eu/enterprise/sme/funding_fr.htm
4
http://ec.europa.eu/enterprise/entrepreneurship/sba_fr.htm
5
http://www.enterprise-europe-network.ec.europa.eu/index_en.htm
6
COM(2008)699 final.
7
COM(2005)661 final.
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