Partido Comunista Portugu�s
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Plano de acção para a eficiência energética: concretizar o potencial - Declaração de voto de Ilda Figueiredo no PE
Quinta, 31 Janeiro 2008
Este é mais um relatório que constata uma situação, mas não aprofunda as suas causas nem aponta caminhos essenciais, limitando-se a retomar declarações polémicas de organizações internacionais e, num caso ou noutro, como a referência à Rússia e a África, demonstrando que a sua preocupação é muito mais a defesa dos interesses da União Europeia do que de qualquer política de cooperação, do que discordamos.

O que é evidente é que a escassez de combustíveis fósseis, traduzida nos seus preços, impõe a redução dos seus consumos. Para evitar a redução das actividades económicas e sociais, é, então, forçoso reduzir deliberadamente consumos supérfluos, desperdícios nos processos de conversão, transporte e distribuição, e consumo final.

A energia, não sendo reciclável após a sua utilização e sendo escassa nas suas fontes, precisa de ser gerida segundo conhecimentos técnicos e prioridades políticas complexas, pelo que exige planeamento central pelos Estados para o interesse público, excluindo-se às flutuações e sentimentos dos agentes do mercado. E é o que continua a faltar.

Já outras recomendações, bem intencionadas, são dirigidas à vida e às actividades em cidades e áreas metropolitanas, com consequências potencialmente muito positivas na renovação e na inovação de redes de energia, parque edificado, transportes e demais serviços de utilidade pública.