A luta dos trabalhadores dos transportes rodoviários – de mercadorias e passageiros – e das suas organizações representativas, pela melhoria e respeito pelos seus direitos laborais, horários de trabalho e períodos de repouso, é já uma longa luta.
Uma luta recheada de embates e dificuldades várias, criadas quer por patrões sem escrúpulos, quer por um enquadramento legislativo europeu mais interessado em promover a sacrossanta livre concorrência (e a inevitável concentração monopolista que sempre lhe sobrevem) do que em proteger e defender convenientemente a saúde e segurança destes trabalhares.
A voragem exploradora que há muito se abateu também sobre este sector acompanha os passos dados na concretização do dito mercado interno do transporte rodoviário.
Também aqui é flagrante a contradição entre as miríficas promessas que o mercado interno haveria de concretizar e a dura realidade enfrentada pelos trabalhadores no seu dia-a-dia.
Estivemos, estamos e estaremos ao lado destes trabalhadores. Na luta contra a corrida ao fundo no plano dos direitos, e pela convergência no progresso das normais sociais e laborais.