Contribuições ex ante para os mecanismos de financiamento da resolução

O elemento que falta resolver relativo à União bancária diz respeito a um acto delegado que se refere às contribuições ex ante para os mecanismos de financiamento da resolução, que estabelece quanto é que os bancos precisam de pagar para o fundo de resolução. Um dos problemas com este acto específico é que não garante que as contribuições fixadas reflictam o perfil de risco dos bancos de forma adequada. Por outras palavras bancos saudáveis com modelos de negócios conservadores e sistemas próprios de garantia institucional, tais como bancos cooperativos que provavelmente nunca precisarão nenhum fundo de resolução irão ser chamados a pagar os risco que daqueles que jogam nos mercados financeiros. Isto abre o caminho para uma distribuição injusta dos custos de financiamento dos fundos de resolução que fere especialmente bancos locais de baixo risco. O levantamento antecipado de uma não objecção a este acto delegado além de constituir um acto antidemocrático e de fuga ao escrutínio da actividade da Comissão por parte do Parlamento Europeu, é um cheque em branco para que não podemos aceitar.

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