São correctas muitas das orientações apontadas no relatório, para o qual contribuímos com algumas alterações, nomeadamente aquelas em que se refere as "crescentes dificuldades" com que se deparam os jovens agricultores, os elevados custos de instalação e nível de endividamento e a falta de explorações disponíveis. Contribuímos com várias propostas, para as quais chamaremos a atenção da Comissão Europeia no futuro, nomeadamente:
- a necessidade de tomar as medidas necessárias para apoiar, acompanhar e aconselhar os jovens agricultores em regime de primeira instalação, visando aumentar os casos de sucesso e, paralelamente, minimizar ou suprir situações de desistência ou, mesmo, de falência;
- a criação de um Banco de Terras a constituir com base nas terras libertadas pela adesão à reforma antecipada";
- a necessidade de estabelecer apoios para a aquisição em comum de máquinas e equipamentos de elevado custo e reduzida utilização individual.
No entanto, consideramos insuficientes as medidas aprovadas face aos problemas existentes e que fazem de Portugal o Estado-Membro da União Europeia com menor percentagem de jovens agricultores (menos de 4%). É preciso que, no âmbito da revisão da PAC em curso, seja devidamente valorizada a actividade produtiva, com preços justos à produção.