Estamos de acordo com uma internet aberta, acessível para todos, baseada no princípio da neutralidade de tratamento dos conteúdos, e sem discriminação da informação e do uso da banda larga.
Preocupa-nos a imposição, por parte das grandes empresas, de conteúdos de programas e de software, dado que, com finalidades concorrenciais e, sobretudo, de acumulação de ganhos, cilindram este princípio, com a selecção de prioridades de informação e de patentes de software, tendo em conta os seus interesses e objectivos. Sabemos que a internet é dominada por estes grandes grupos detentores do monopólio da rede e dos softwares associados.
Esta é uma matéria de importância estratégica para os Estados-Membros. Defendemos uma internet de software aberto, livre, neutra, que permita a todos o acesso à informação, simplificando a vida das administrações públicas, das pequenas e médias empresas e da população em geral.