Intervenção

Investimento em tecnologias hipocarbónicas

A discussão sobre a transição para uma economia hipocarbónica não nos deve fazer esquecer este facto: dificilmente esta transição se fará sem sobressaltos, sem que nos confrontemos, dentro de alguns anos, com os efeitos da escassez e do progressivo esgotamento da fonte primária de energia de que dependemos em elevado grau - os combustíveis fósseis.

 

Combustíveis que são também matéria-prima em múltiplas e importantíssimas indústrias transformadoras hoje deles dependentes - como a indústria química ou farmacêutica.

As reservas de petróleo restantes à escala mundial deveriam, como imperativo da própria humanidade, ser geridas com imensa sabedoria, o que significa, antes de mais, que o sejam com muita parcimónia.

É neste quadro que a adopção do designado Protocolo de Esgotamento, apresentado em Uppsala, em 2002, e em Lisboa, em 2005, por um conjunto de cientistas e especialistas de vários países, que integram a Associação para o Estudo do Pico do Petróleo, seria da máxima importância. Para a adopção de um plano que tenha em vista a boa e justa gestão destes recursos, a mitigação da sua carência e a transição controlada para outras fontes de energia primária.

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