Os graves incêndios florestais que assolaram a Grécia, no Verão de 2007, e as graves inundações na Eslovénia, em Setembro de 2007, justificam esta (segunda) mobilização do fundo de solidariedade da UE, face a 2007.
Este fundo tem um limite máximo de mil milhões de euros anuais, dos quais já foram utilizados cerca de 163 milhões a pedido da Grã-bretanha, relativamente às inundações ocorridas neste país em 2007. Deste modo, encontram-se disponíveis cerca de 837 milhões de euros.
A proposta hoje aprovada prevê a afectação de cerca 90 milhões de euros para a Grécia e cerca de 8 milhões para a Eslovénia. Uma pequena ajuda face aos prejuízos sofridos pelas populações destes dois países, que, no caso grego, superam os dois mil milhões de euros.
No entanto, há pelo menos uma questão que se coloca à evidência: como é possível que só agora, passado quase um ano depois das catástrofes que atingiram as populações, é que as verbas da UE sejam disponibilizadas? Sem dúvida que algo está mal...
Recordamos que apresentámos propostas no sentido: de acelerar os procedimentos de mobilização deste fundo; assegurar a manutenção da elegibilidade das catástrofes de índole regional; reconhecer a especificidade das catástrofes naturais de índole mediterrânica, como a seca e os incêndios, neste Fundo.