Valorizando alguns dos aspectos contidos no presente relatório - como a
promoção das normas de qualidade de alojamento turístico, a protecção
dos consumidores, a melhoria das acessibilidades dos destinos
turísticos, o turismo para todos, entre outros exemplos -, lamentamos a
rejeição das nossas propostas que sublinhavam a necessidade de:
- Salvaguardar os direitos dos trabalhadores e o emprego de
qualidade, apostando na qualificação e na valorização profissional,
assegurando vínculos contratuais estáveis e remunerações salariais
equitativas e dignificantes; - Uma abordagem transversal do sector nas políticas e nos fundos
comunitários, nomeadamente, através da criação de um programa
comunitário específico, em complemento da acção dos Estados-Membros. - Ou ainda, a redução da sazonalidade da procura, a minimização do
impacto da utilização dos recursos e da produção de resíduos e de um
turismo à disposição de todos e sem discriminações de qualquer tipo.
Saudamos a aprovação das propostas que visam:
- Garantir um turismo sustentado, que apoie outras actividades
económicas a montante e a jusante, valorizando o património
paisagístico, cultural, histórico e ambiental e como factor que
contribua para a coesão territorial; - Contrariar a emergência de empreendimentos apostados num turismo
massificador, com fortes impactos negativos nas comunidades locais, no
ambiente e no património histórico e cultural;