A reunião dos ministros da Economia e presidentes de bancos centrais do G7 em Dresden já antecipa o que virá a ser mais um espaço de reafirmação das políticas e orientações que têm conduzido os povos da Europa e do mundo à desgraça – à destruição económica e à devastação social e ambiental.
Um espaço seguramente de reafirmação da chantagem e pressão sobre a Grécia e o povo grego.
Um espaço de reafirmação de conhecidas falácias sobre o combate ao terrorismo e às alterações climáticas.
Mas certamente que passarão ao lado das declarações finais de mais esta Cimeira alguns factos tão incontornáveis quanto incómodos para os senhores do G7.
Desde logo, o evidente declínio económico do próprio G7. Depois, também a evidência de uma crise capitalista não a caminho da mil vezes proclamada retoma, mas, pelo contrário, ainda em aprofundamento. E com expressões ao nível social que são cada vez mais preocupantes – e que são, simultaneamente, o mais vivo libelo acusatório contra tudo o que o G7 representa e defende.