Desde o ano de 2010 tem-se verificado um agravamento do montante de faturas por liquidar e projetos com pagamentos suspensos. Este orçamento pretende contribuir para a resolução deste problema mas fica muito aquém dos montantes necessários e canaliza verbas em áreas que não são a prioridade objetiva numa União Europeia com urgência em reduzir as desigualdades económicas e sociais. Exemplo disso é a carta da comissão do Desenvolvimento Regional sobre a matéria que dá nota dos atrasos dos pagamentos na categoria da coesão, montantes que ascendem já a 23,4 mil milhões de euros, no final de 2013. No entanto, o documento também canaliza verbas para instrumentos ligados à Política de Segurança e Defesa, política com a qual não concordamos quer pelo seu atentado claro à soberania de cada país, quer pela perspectiva inaceitável da criação de uma Europa baseada na força das armas.