É já conhecido o défice crónico da UE em fontes proteicas destinadas à alimentação animal. Deste défice decorre uma dependência quase total da soja importada dos Estados Unidos.
Este défice e esta dependência foram agravados da sequência da proibição no seio da UE do uso de farinhas de carne em 2001 na sequência da BSE.
Hoje, graças ao controle daquela doença, a farinha de carne (excluindo ruminantes) pode ser já incorporada nas rações para animais de companhia e agora, desde o início do ano nas rações destinadas à aquacultura.
Existem hoje pareceres científicos (entre os quais a própria EFSA) que dão como segura a utilização da farinha de carne ("non ruminant PAPs") na alimentação de suínos e aves, desde que sejam garantidos circuitos que evitem o canibalismo.
Neste sentido, venho perguntar á Comissão Europeia qual a situação deste dossier que se arrasta segundo informações do sector há já dois anos e para quando prevê que as proteínas animais transformadas de origem não ruminante possam ser incorporada nas rações para animais monogástricos, valorizando assim esta fonte proteica de elevada qualidade.