Senhora Presidente,
É absolutamente essencial que haja respeito pela vontade soberana do povo cubano e que haja canais de relacionamento, de cooperação e de diálogo com Cuba para que se possam encontrar, nas relações baseadas nesses princípios, as soluções para ultrapassar os problemas que o povo cubano enfrenta, particularmente as consequências verdadeiramente criminosas do bloqueio que os Estados Unidos continuam a impor a Cuba, que impedem o povo cubano de ter acesso, nas mesmas condições que os povos do resto do mundo, a cuidados médicos, a dignidade nas suas condições de vida, que são negadas por esse bloqueio.
E é sintomático que, neste Parlamento Europeu, aqueles que hoje levantam a voz contra o Acordo de Cooperação e Diálogo de Cuba com a União Europeia sejam exatamente aqueles que continuam a sustentar o Acordo de Associação da União Europeia com Israel.
Cuba envia médicos para que se resolvam os problemas de saúde de outros povos.
A União Europeia — e aqueles que aqui defendem esse acordo de associação com Israel — continua a defender o envio de armas para que o povo palestiniano seja sujeito ao genocídio que Israel leva por diante.
Tenham vergonha na cara quando defendem este tipo de posições absolutamente contraditórias e dúplices.