Já está bem demonstrado que:
Este Orçamento do Estado é do Governo, do PSD, do CDS e será também do Chega, da IL e do deixar-passar do PS, mas não é o Orçamento de que o País precisa.
Este Orçamento não serve o País; não serve os trabalhadores; não serve os reformados e pensionistas, ou as crianças e os jovens, as famílias.
Mas não serve a economia, mesmo estando ao serviço dos interesses dos grandes grupos económicos.
Aliás, o PSD veio aqui regatear as verbas para melhorar a vida de quem trabalha e de quem trabalhou uma vida inteira, mas é um mãos-largas para os grandes grupos: só em IRC, vão mais de dois mil milhões.
Não resolve os problemas de desinvestimento na Escola Pública, no Serviço Nacional de Saúde, nos serviços públicos em geral.
Também não responde ao enorme défice de investimento público, ao esvaziamento e do empobrecimento do interior e do mundo rural.
Muito menos ataca os problemas do Portugal assimétrico e da profunda injustiça na distribuição da riqueza que mantém dois milhões de pessoas na pobreza.
Este Orçamento não promove o desenvolvimento da agricultura e das pescas, nem a re-industrialização do País e não protege as micro, pequenas e médias empresas, o pequeno comércio, a pequena agricultura.
Muito menos resolve a enorme injustiça fiscal ou a fuga aos impostos …
O PCP está neste debate para o combate às medidas negativas e com propostas para melhorar a vida das pessoas e contribuir para o desenvolvimento do País.
Valorização do poder de compra dos trabalhadores, dos idosos, pensionistas e reformados; combate à evasão e aos privilégios fiscais; promoção da justiça fiscal; desenvolvimento do País e da sua economia, mas também da cultura, do lazer e do bem-estar de todos – eis o que se aponta nas propostas do PCP – neste debate e nos combates de sempre.







