PCP saúda Partido FRELIMO por ocasião do 50.º aniversário da proclamação da independência de Moçambique

Por ocasião do 50º aniversário da proclamação da independência de Moçambique em 25 de Junho de 1975, data histórica em que se assinala a libertação do povo moçambicano da exploração e opressão do colonialismo português e o inicio da construção do seu Estado independente e soberano, o PCP endereçou ao Partido FRELIMO, aos seus militantes e ao povo moçambicano, as mais calorosas felicitações e as fraternais saudações dos comunistas portugueses,

Lembrando e homenageando os combatentes da Frente de Libertação de Moçambique, FRELIMO que, à custa de imensos sacrifícios conduziram o povo moçambicano à vitória na sua heróica luta armada de libertação e à conquista da independência nacional, o PCP, na sua saudação, realçou que, nos 50 anos desde então decorridos, “a República de Moçambique teve de lutar para enfrentar as consequências da pesada herança colonial e de enfrentar complexos desafios em que o papel da FRELIMO se revelou fundamental para derrotar ingerências e agressões externas, defender a soberania nacional, responder aos justos anseios de justiça e progresso social do povo moçambicano.”

“O PCP, que se orgulha de ter estado sempre solidário com a luta libertadora dos povos das antigas colónias portuguesas, nomeadamente com a luta do povo moçambicano, sempre considerou essa luta aliada da sua própria luta em Portugal contra a ditadura fascista. As relações de fraternal amizade e solidariedade estabelecidas entre o PCP e a FRELIMO são uma elevada expressão da aliança do povo português e dos povos das ex-colónias portuguesas na luta contra o inimigo comum, o fascismo e o colonialismo português. O derrubamento do fascismo com a Revolução de Abril e a conquista da independência pelos povos sob o domínio do colonialismo português são inseparáveis, realidade histórica que constitui uma sólida base para o desenvolvimento de relações de amizade e cooperação mutuamente vantajosas entre Portugal e Moçambique, relações que é nosso desejo se aprofundem no interesse dos nossos dois povos e países e da causa da paz e da amizade entre os povos.”

Salientando a instabilidade e a incerteza que caracteriza a situação internacional, onde se multiplicam os ataques à soberania dos povos e se adensam os perigos para a paz mundial, o PCP sublinhou a “necessária e urgente cooperação e convergência de todas as forças anticolonialistas e anti-imperialistas, de todos os países e povos que pugnam pelo progresso social e a paz”, contexto em que se inscreve como importante objectivo “as relações de amizade, cooperação e de solidariedade entre o PCP e a FRELIMO e as relações de amizade entre o povo português e o povo moçambicano.”

Nesse sentido, o PCP manifestou desejo em “prosseguir e estreitar sempre mais as tradicionais relações” entre os dois Partidos e povos.

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