Senhora Presidente, contra o perigo da guerra, construir soluções de paz. Contra a política de confrontação, reforçar os laços de cooperação em benefício mútuo dos povos. Esta deve ser a orientação para o desenvolvimento das relações com a China e, naturalmente, para a cimeira que agora se realiza.
A União Europeia não deve ser uma caixa de ressonância da política de confrontação e de escalada de tensões dos Estados Unidos, que aponta a China como seu alvo preferencial. O caminho tem de ser outro: reforçar relações de efetiva cooperação, no respeito pelo Direito Internacional, incluindo o princípio da não ingerência e o respeito pelo princípio de uma só China, sem hesitações ou distorções. Estreitar relações políticas, diplomáticas, económicas e culturais em condições mutuamente vantajosas para os povos e tendo em conta as suas necessidades.
Esse caminho deve ser percorrido, respeitando o espaço próprio dos Estados‑Membros para a sua própria política externa e relações bilaterais, designadamente as relações entre Portugal e a China, aprofundando relações históricas de amizade, paz e cooperação entre os povos português e chinês.