Intervenção de João Oliveira no Parlamento Europeu

O caminho apontado pelo Conselho Europeu tem de ser contrariado

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Senhora Presidente, Senhor António Costa, o que esta reunião do Conselho Europeu nos traz não nos serve: continuação indefinida da guerra na Ucrânia, gastos militares a aumentar ao ritmo dos tambores da guerra da NATO, um sem‑fim de dinheiro e facilidades para a corrida às armas, com o pacote Omnibus para a indústria do armamento, como hoje a senhora Ursula on der Leyen voltou a insistir.

Promessas de mais vantagens para as multinacionais, com o aprofundamento do mercado único e mais medidas de alívio de regras e favorecimento à sua atividade, em contraste com o desprezo pelas pequenas e médias empresas. Silêncio absoluto sobre o aumento de salários, o combate à pobreza, a resposta à crise da habitação e outros problemas que afligem a vida dos povos; e um incómodo fingido com o genocídio do povo palestiniano, ao mesmo tempo que a União Europeia mantém a cumplicidade com o genocida, mantendo o Acordo de Associação com Israel.

O que o Conselho Europeu aponta é um caminho de guerra, confrontação, retrocesso social e agravamento das injustiças. O caminho que os povos necessitam é o oposto. É o de investimento político na paz, no progresso económico, na resposta aos problemas dos povos e desenvolvimento. É esse o caminho alternativo que continuamos empenhados em construir. 

 

 

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