Intervenções

O crescimento económico não pode ser à custa dos trabalhadores e dos povos

Sobre o crescimento do PIB em Portugal no ano que passou, o maior desde 1987, dois apontamentos:

Primeiro. Este crescimento é acompanhado da maior queda do peso dos salários no PIB no mesmo período. Os salários reais reduziram-se. Os trabalhadores perderam poder de compra. Muitos empobrecem a trabalhar. Os grupos económicos aumentam os seus lucros. Aumentam as desigualdades e as injustiças.

Contra o golpismo e o fascismo: Solidariedade com o povo Brasileiro e a sua luta

As acções de carácter golpista levadas a cabo pelas forças mais reacionárias e fascistas brasileiras, num processo que tem sido dirigido por Bolsonaro, e que atentam contra a democracia do Brasil, merecem a nossa firme e veemente condenação.

Multinacionais das plataformas promovem o aumento da exploração

Desregulação, liberalização e precariedade são a face de uma política que encara as novas tecnologias como uma renovada e moderna oportunidade para o aumento da exploração, a destruição de direitos dos trabalhadores e de expansão e concentração de capitais.
O modelo de negócio promovido pelas empresas multinacionais de plataformas só pode agradar a esta União Europeia neoliberal.

Rejeitar a postura neocolonial da UE sobre a América Latina e as Caraíbas

Esta estratégia, o caminho que tenta trilhar e os seus objectivos podem ser facilmente explicados através do teor das recentes declarações do Vice-Presidente Borrell.
Isto é, uma estratégia de natureza neo-colonial, que visa a criação de novas dependências e que serve unicamente os interesses dos grandes grupos económicos e da sua ávida sede de lucro, em detrimento dos trabalhadores e dos povos da América Latina e das Caraíbas.

Promover a produção nacional e aproveitar as potencialidades do país

No debate de hoje sobre estratégia industrial, queremos uma vez mais lembrar como, em países como Portugal, assistimos há décadas à destruição do aparelho produtivo e à acentuação do despovoamento e da desertificação de vastas zonas do país, sacrificando as bases indispensáveis a um verdadeiro processo de desenvolvimento económico e social.

As vossas políticas não respondem ao anseio dos povos pela paz e por direitos

Senhor Charles Michel,

O povo quer a paz, trabalho com direitos e salários dignos, o direito à saúde, à educação, à habitação.

A vossa resposta, porém, é a da escalada da confrontação, da militarização da guerra, sem qualquer vislumbre da exigência do fim da guerra e da defesa da paz.

A vossa resposta é a insistência nas sanções, mesmo que implique, como até aqui, que os povos paguem com língua de palmo.

A resposta ao aumento de infecções respiratórias e escassez de medicamentos exige uma dimensão pública

Aumentam os casos de infecções respiratórias e as complicações a elas associadas de morbilidade e mesmo mortalidade, e da capacidade de resposta dos serviços de saúde.
Importa abordar as causas desta questão sem descurar a dimensão social e a coincidência com o agravamento das condições de vida das pessoas, para o que as políticas da UE contribuem, do empobrecimento generalizado, inibidor de melhores cuidados alimentares, de melhoria das condições de habitação ou da garantia do seu aquecimento.

Direito à habitação: dar segurança às famílias

A atualidade é marcada pela acelerada degradação das condições de vida com o aumento dos preços e a perda real de poder de compra.

O problema da habitação é ainda mais central neste contexto devido à especulação no arrendamento e compra, agravada pelos sucessivos e significativos aumentos das taxas de juro impostos pelo BCE, com incomportáveis aumentos das prestações do crédito à habitação.

Por um Sara Ocidental livre, independente e soberano!

Por estes dias, realiza-se no campo de refugiados sarauís de Dajla, o 16º congresso da Frente Polisário, legítimo representante do povo sarauí.

Há 50 anos que este povo trava uma luta heroica contra a ocupação ilegal do seu território pelo reino de Marrocos, impondo no Sara Ocidental a última colonização em África, através de violenta repressão e do encarceramento de activistas que lutam pelo fim da ilegal ocupação da sua pátria!

O transporte e gestão de resíduos exige a defesa do interesse público sobre o lucro no debate sobre “Transferências de resíduos”

Sejamos claros, esta discussão ocorre menos para salvaguardar os interesses dos povos e do ambiente, mais para salvaguardar os interesses de alguns, poucos, que veem no negócio do lixo um caminho para encher ainda mais os bolsos.

Um mercado de dezenas de milhares de milhões de euros que as políticas ditas verdes da UE privilegiam e buscam ampliar!

Restringir exportações ao que tenha menos potencial económico, manter a acumulação de lucro no mercado interno, crescentes condicionalidades e interferência sobre países terceiros.