Várias Organizações Não Governamentais de Ambiente (ONGA) manifestaram recentemente preocupação face ao conteúdo da proposta de acto delegado da Comissão Europeia que define os critérios para classificação das matérias-primas com risco elevado de alteração indireta do uso do solo, no âmbito da Diretiva das Energias Renováveis (REDII).
As ONGA consideram que, na sua versão preliminar, esta proposta falha em, pelo menos, dois aspetos fundamentais:

Em resposta à pergunta escrita E-002032/2018, sobre acções de combate à erosão costeira, a Comissão Europeia referiu que 88 milhões de euros provenientes do Fundo de Coesão (no âmbito do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos - POSEUR) tinham sido atribuídos às operações aprovadas até então (Junho de 2018) neste domínio, dos quais 16 milhões de euros tinham sido executados. O Fundo de Coesão ainda tinha disponível (ou seja, ainda não tinha sido atribuído) neste domínio um montante aproximado de 50 milhões de euros.

É frequente aparecerem nas cargas de azeitona colhida centenas de aves mortas aspiradas por máquinas durante a apanha noturna em áreas de olival superintensivo. As máquinas de apanha começam a trabalhar à noite, aproveitando o período de repouso das aves. Ainda assim, o ruído e a iluminação configuram uma ameaça para estes animais, uma vez que estes aparelhos podem cegar os pássaros, incapacitando-os de fugir – isto faz com que as aves acabem por ser sugadas em grande número. O ICNF (Instituto de Conservação da Natureza e das Floresta) estima uma média de 6,4 aves mortas por hectare.

De acordo com a Comissão Europeia o Plano Juncker (Fundo Europeu Para os Investimentos Estratégicos, FEIE) estaria, até final de 2018, já a alavancar ou prestes a espoletar um total de 371,2 mil milhões de euros em investimentos estratégicos, sobretudo focados na inovação e em projetos amigos do ambiente, beneficiando cerca de 856 mil pequenas e médias empresas.