Neste momento diversos países terceiros têm procurado abusar das ditas barreiras sanitárias e fitossanitárias para impedir exportações de bens alimentares da UE. Tal é o caso, a título de exemplo, do Canadá, Chile, China, Filipinas, Tailândia e Estados Unidos. Em quase todas as situações, estes países alegam a ocorrência de um episódios sanitário num estado membro (por exemplo um foco de peste suína) aplicando posteriormente a restrição à totalidade do espaço da União Europeia, prejudicando assim a maioria dos seus estados membros.

Conjugando um aumento da procura mundial de manteiga (sobretudo na China e Estados Unidos depois das revelações nutricionais em benefício da manteiga em relação a outras fontes de gorduras) com um ligeira quebra na produção de leite, assistimos nos últimos meses a uma subida exponencial dos preços que praticamente triplicaram de valor. Apesar da gordura representar menos de cinco por cento do quilo de leite, todos os agentes da produção são unânimes em afirmar que esta subida do preço da manteiga deveria ter tido uma repercussão no preço do leite, o que manifestamente não aconteceu.

O Alto Comissário da ONU para os direitos humanos acusou recentemente a União Europeia de levar a cabo uma política desumana contra os imigrantes que partem da Líbia em direcção à Europa, após passarem meses em centros de detenção sujeitos aos mais sórdidos abusos.

Estas declarações e a crua realidade que lhes subjaz são contraditórias com as laudatórias declarações da Comissão Europeia e do Conselho relativamente aos efeitos da sua política de migrações, nas suas várias vertentes, desde a repressão e expulsão dos migrantes à externalização de fronteiras.

A Comissão Europeia tem vindo a propor medidas e legislação visando incrementar a produção e comercialização de veículos não poluentes, incluindo automóveis eléctricos.