Intervenções

Não alimentamos ilusões, rejeitamos um programa de governo que está claramente ao serviço dos grupos económicos

Uma saudação, um alerta, um compromisso, uma pergunta e uma certeza.

A saudação é aos médicos, enfermeiros, técnicos, professores, auxiliares, oficiais de justiça, profissionais das forças de segurança e das forças armadas e bombeiros.

A saudação, a todos os trabalhadores e à sua luta que vão obrigar o Governo a dar respostas aos seus problemas.

O alerta é a todos os que ambicionam uma vida melhor.

Sobre o Programa do XXIV Governo

O programa apresentado pelo Governo prossegue o caminho de aprofundamento das opções da política de direita, que estiveram na origem dos problemas que afecta todos os dias da vida das pessoas e do País, o que confirma a justeza da iniciativa anunciada pelo PCP de apresentação da Moção de Rejeição ao Programa do Governo, que será entregue hoje mesmo.

O PCP honrará os seus compromissos na defesa dos interesses e direitos dos trabalhadores e do povo

Sr. Presidente, neste momento em que inicia as funções de Presidente da Assembleia da República, o que esperamos é que contribua para o bom funcionamento da Assembleia da República, o respeito e defesa dos valores democráticos, e defenda, cumpra e faça cumprir a Constituição. A intervenção do PCP contará para esses objetivos.

A UE recusa combater a degradação das condições de vida, o agravamento das injustiças e das desigualdades sociais

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário de Estado,

É tempo de usar o voto como arma para defender os valores da justiça e solidariedade com mais força à CDU

Sr Presidente

Srs deputados

Este país precisa de mudar de política.

Por todo o lado ouvimos essa ânsia. Quando a vida se complica, as injustiças se agravam, ouvimos essa exigência: mudar de política!

É necessário que o Estado seja accionista do Grupo Global Média para garantir os postos de trabalho

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,

Os recentes desenvolvimentos no Grupo Global Media são de uma enorme gravidade e colocam com mais premência uma intervenção do Estado. Não se pode ficar à espera até à investidura da Assembleia da República e que haja um novo Governo. A situação é preocupante para os trabalhadores do JN, do DN, do jornal O Jogo, do Dinheiro Vivo, da TSF e de outros do Grupo.

O PCP vai propor a criação de uma Comissão de Inquérito à privatização da ANA

Senhor Presidente

Senhoras e senhores deputados,

A IL traz o tema do papel do Estado e do respeito pelo contribuinte. 

Temos naturalmente visões diferentes sobre este tema. 

Por exemplo, a IL desconsidera a função redistributiva da política fiscal.